Simuladores – Segurança, eficiência e disponibilidade

No dia 28 de março de 2014, o Comandante Eduardo Verly pilotava uma aeronave rumo a Brasília. Ao se aproximar do aeroporto de chegada, foi alertado pelo sistema de controle do avião de que o trem de pouso dianteiro não se abriu, ou seja, a aeronave não estava pronta para pouso. O final desta história foi feliz. O avião pousou sem o trem dianteiro, de forma segura e, ao que mostra a filmagem do cinegrafista amador, suave. Parabéns ao Comandante pela calma e segurança transmitidos à tripulação e aos passageiros, e por salvar quarenta e nove pessoas.

O Fantástico exibiu uma entrevista com o Comandante. A primeira frase da entrevista foi: “Tudo que veio na minha cabeça foi tudo aquilo que a gente sempre treinou e sempre fez no simulador e em nenhum momento eu pensei em cair.” Outra: “Estava (tranquilo) porque parecia… porque foi a coisa mais natural para mim porque tem sempre um script, no simulador a gente treina as panes.”

A casa de máquinas de um avião é muito similar à de uma usina termelétrica baseada em turbinas a gás. Com diferenças em robustez e potência, ambas são máquinas térmicas de processos idênticos. Como as turbinas das usinas são, em geral, maiores que as dos aviões, e o número de equipamentos auxiliares é substancialmente maior, é natural que sejam ativos mais caros.

A percepção de que o uso de simuladores para treinamento de operadores de usinas é fundamental para que estas possam trabalhar com alta disponibilidade e longa vida dos ativos já foi comprovada por estudos feitos pelo EPRI (Electrical Power Research Institute), dos EUA. Em média, pode-se economizar até US$ 13.000,00 por MW instalado, por ano, através do treinamento dos operadores. Os ciclos combinados podem ser construídos com grandes capacidades instaladas. No Brasil, por exemplo, temos ciclos combinados de 400 MW a 1.040 MW. Para este último, pode-se estimar um potencial de custo evitado de US$ 13.520.000,00 apenas em disponibilidade.

Nos Estados Unidos, é comum que empresas que operam usinas adquiram ao menos um simulador por usina. Dados os benefícios associados, a recuperação do investimento em simuladores full scope ocorre na primeira pane da qual se sai com todos os ativos preservados. O simulador full scope permite que se cometa erros na usina virtual, que ser ensaie cenários de pane ou que busque causas de falhas passadas. O tempo de treinamento de um operador sem o uso de um simulador é de cerca de dois anos, a partir dos quais, pode-se considerá-lo maduro. Quando se usam os simuladores, este tempo cai para seis meses. Em seis meses a usina tem um operador maduro, pronto a reagir aos eventos para os quais foi treinado e seguro a respeito do processo.

Embora estejamos falando aqui de termelétricas, hoje somos capazes de prover simuladores para os mais diversos processos, quer sejam térmicos, elétricos, químicos ou hidrelétricos. Entre em contato conosco e ganhe eficiência, disponibilidade e segurança.

O estudo do EPRI pode ser baixado aqui (Justification of Simulators for Fossil Fuel Power Plants, TR-102690) e os valores devem ser atualizados.

Para ver a reportagem do Fantástico, clique aqui.

Telas de um simulador ciclo combinado de 720 MW.
Telas de um simulador ciclo combinado de 720 MW.
Telas de um ciclo aberto de 184 MW.
Telas de um ciclo aberto de 184 MW.